A Astrologia pode ser definida como o estudo das presumíveis influências dos corpos celestes na personalidade e nos destinos do Homem. Apesar da insistência de alguns astrólogos em classificá-la como ciência, oficialmente, nunca foi reconhecida como tal.
Uma arte, sem dúvida, de remotas origens. Suas concepções originais foram criadas pelos caldeus no século XXX a.C. e, de acordo com os mais remotos registros conhecidos, nasceu na Mesopotâmia, extensa planície que se localiza entre os rios Tigre e o Eufrates e que, hoje em dia, faz parte do Iraque. Esta região, pobre e aparentemente inexpressiva, foi um dos berços do homem civilizado, onde viveram os sumerianos, acadianos, caldeus, babilônios, assírios, persas e selêucidas, além de muitos outros povos. Favorecida pela sua rasa topografia como o lugar ideal para observação do firmamento e a consequente evolução da Astronomia e da Astrologia.
Desenvolvida pelos antigos babilônicos e egípcios, a Astrologia espalhou-se pela Grécia nos meados do século IV a.C., chegando a Roma antes do advento da Era Cristã. Estendeu-se, igualmente, pela China e Índia, sendo acolhida e elaborada, mais tarde, pelos árabes entre os séculos VII e XIII, mantendo predominantemente influência nas cortes europeias dos séculos XIV e XV.