Astrologia como ferramenta de fruição artística, uma reflexão estética.
Atualizado: 13 de jul.
A astrologia é definida muitas vezes como uma “arte”, entendendo este conceito no seu sentido tradicional de um saber que visa obter resultados práticos, uma “técnica”, e não no sentido de belas-artes, de atividades que visam a produção de coisas belas.
No entanto, ao analisarmos as produções astrológicas, os seus símbolos, imagens, descrições do céu e da terra, verificamos que estas são, de fato, uma produção artística de grande importância para a humanidade.
E como todas as obras de arte complexas, produto do contributo de muitas épocas, serve de inspiração para a produção de novas obras de arte. Este aspecto da astrologia é ignorado pelos críticos que a acusam de pretender se uma ciência, um saber que se pretende afirmar como objetivamente demonstrável e verdadeiro.
A astrologia não precisa da outorga científica para fazer parte da cultura da humanidade. É uma gafe atacar a astrologia por esta não poder corresponder ao paradigma da ciência moderna, às concepções mecanicistas e empiristas.
O pensamento astrológico considera que se produz uma impressão cósmica no momento do nascimento de uma criança, ou mesmo no início de uma atividade, passando estas a manifestar as qualidades da configuração planetária desse mesmo instante. Nesta perspectiva, o tempo e o espaço não são substratos neutros, possuem distintas potências e exercem influências sobre as coisas e os acontecimentos.
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